As metáforas comunicam indiretamente. E é um processo de linguagem que consiste em fazer uma substituição analógica. Metáforas simples fazem simples comparações: "meter a mão em cumbuca, feio como o diabo, fazer das tripas coração". Metáforas complexas são histórias com diversos níveis de significado. "Uma metáfora contada de maneira clara e simples distrai a mente consciente e ativa a procura inconsciente de significados e recursos" (O'CONNOR, Joseph e SEYMOUR, john. Introdução à programação neurolinguística. São Paulo: Summus, 1995). Quer dizer, revelam elementos ocultos que apenas o inconsciente pode perceber e utilizar.
Proposta de utilização do método em escolas públicas foi apresentada durante congresso no Rio. O Brasil tem hoje 97% das crianças em idade escolar matriculadas no ensino básico, o que, infelizmente, não é indicativo de qualidade. Recente pesquisa da UNESCO revela que 23% dos estudantes brasileiros na faixa dos 15 anos são incapazes de entender os textos que leem. O que leva um estudante a se transformar num "analfabeto funcional"? Esta e outras respostas serão encontradas no 1º Congresso Latino-americano de Programação Neurolinguística - PNL, que foi realizado no Hotel Glória, Rio de Janeiro (RJ), de 12 a 14 de setembro de 2003.
PROFESSORES PRECISAM MAIS DO QUE O CONHECIMENTO DE SUAS MATÉRIAS. Entre os anos 50 e 80, a terapeuta Virginia Satir era uma das pessoas mais influentes no desenvolvimento do novo campo de Relações Humanas. Frequentemente chamada a avó da Terapia Familiar, Satir auxiliou milhares de casais e famílias a resolver velhos conflitos, e criar uma vida em comum mais prazeirosa. No seu campo ela era uma especialista, mas Satir tinha um problema - ela não conseguia ensinar o que ela fazia para os outros. Centenas de pessoas eram treinadas por ela, mas quando eles deixavam seus seminários, normalmente não tinham habilidade de copiar o que ela tinha feito.
Quando eu lecionava matemática, muitas vezes percebia que alguns alunos ficavam olhando distraídos pela janela. Eu imaginava o que aconteceria em suas mentes que fazia com que eles não gostassem de matemática. Eu queria poder "abrir suas cabeças e olhar dentro delas para ver o que estava se passando". Eu não podia fazer isto naquela época, mas posso fazer isto agora - metaforicamente. Faço isto com a Programação Neurolinguística (PNL).
Muitos professores e graduados de meu curso "Redescobrir a Alegria de Aprender" perguntam-me de que maneira podem usar o meu material e a PNL na sala de aula. Grande parte do material desse curso é destinado a interações de pessoa-sobre-pessoa. Como tenho uma opinião diferente, aqui vai uma tentativa para responder essa pergunta. Isso não se restringe às classes da escola pública. Eu sugiro que essas práticas sejam usadas em qualquer ambiente de aprendizado, inclusive em seminários de PNL, em casa, no trabalho.
Aqui você encontra materiais específicos para trabalhar com alunos na escola, artigos e exercícios.
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